Orientadora

Laboratório de Fisiologia Molecular – FORP
+55 (16) 3315 4047 ou 3315 4050 (Lab)

PROFESSORA TITULAR DO DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA BÁSICA E ORAL DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRÃO PRETO/USP.

LINHA DE PESQUISA: NEUROFISIOLOGIA

Projeto Principal: MECANISMOS ENVOLVIDOS NA FISIOPATOLOGIA DE TRANSTORNOS NEURODEGENERATIVOS E MENTAIS

Descrição:  Os estudos concentram-se em dois modelos principais, (i) da doença de Parkinson (lesão por 6-hidroxidopamina), e nas consequências do tratamento com o precursor da Dopamina (discinesia induzida por L-DOPA); (ii) da esquizofrenia, analisando o prejuízo sensório-motor produzido por anfetamina/MK421 (paradigma da reação de inibição ao pré-pulso). Testa a hipótese que componentes do sistema do óxido nítrico, do sistema canabinoide e o antibiótico doxiciclina, atuem como substâncias neuroprotetores nestas doenças neurodegenerativas ou neuropsiquiátricas. Analisa a associação de processo inflamatório com o desenvolvimento e agravamento destas doenças.

Resumo:

Em 2013 foi indicada como professora Titular em Fisiologia, na Faculdade de odontologia de Ribeirao Preto, Universidade de Sao Paulo. Desde 1998 é Professora Associada da disciplina de Fisiologia na FORP- Universidade de São Paulo. Possui mestrado e doutorado (1988) em Farmacologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. O pós-doutorado foi realizado na Inglaterra em Manchester. Atualmente, realiza períodos curtos de estágio em diferentes países com os quais possui projetos em colaboração: Escuola Internazionale di Studi Superiori (SISSA-Trieste, Itália), Instituto Max Planck for Experimental Medicine (Göttingen, Alemanha), INSERM (Hopital de La Salpétriére, Paris, Franca) e na University of Maastrichth (Holanda).Tem experiência na área de Bioquímica, Farmacologia e Fisiologia, com ênfase no sistema nervoso central Recentemente, os estudos estão sendo dirigidos para modelos experimentais da doença de Parkinson e nas conseqüências do tratamento com o precursor da Dopamina (Levodopa). Nossos estudos testam a hipótese que o óxido nítrico atua no sistema nervoso como (i) mediador da função sensório-motora e (ii) como molécula citoprotetora ou citotóxica dependendo do local da lesão, dependendo do tempo pós-lesão. Os estudos sobre o Sistema Nitrérgico e sua participação na função motora permitiram a descrição que a inibição do sistema do óxido nítrico induz catalepsia em animais. Este tratamento é ainda neuroprotetor em lesões do sistema dopaminérgico (modelo experimental de Parkinson. Foi ainda demonstrado que o bloqueio das enzimas de síntese de óxido nítrico diminui o efeito deletério da Levodopa em animais com a síndrome parkinsoniana. Os Projetos principais em andamento no laboratório são Desenvolvimento Doenças Neurodegenerativas e Neuropsiquiátricas: Parkinson Experimental: Análise das conseqüências da lesão da via Nigro-estriatal induzida por 6-OHDA em ratos e camundongos. Análise da discinesia induzida por Levodopa em ratos e camundongos parkinsonianos. Esquizofrenia Experimental. O sistema nitrérgico na função sensório-motora utilizando o paradigma da reação de inibição ao pré-pulso. No ano de 2014 meu ex-aluno Fernando Eduardo Padovan-Neto ganhou o Prêmio USP por sua tese de doutorado na área da Saúde. Concorreu com 37 teses da área com toda a USP. Em 2014- 2015 ministrou conferencias internacionais na prestigiada Royal Society (Inglaterra), no congresso da Neurotoxicity Society (Espanha), no Congresso Mundial da IBRO (Rio de Janeiro) e na Universidade de Chicago (USA). Nos útimos anos apresentou comunicação oral nos congressos da The Physiological Society (Inglaterra) e no Congresso da Society for Neurosciences (Estados Unidos).

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