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PROFESSORA TITULAR DO DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO/USP.
LINHA DE PESQUISA : FISIOLOGIA RENAL
Projeto principal: MECANISMOS CELULARES E MOLECULARES RELACIONADOS COM A EVOLUÇÃO DA LESÃO RENAL
Pesquisadora: Profa. Dra. Terezila Machado Coimbra
Descrição: Analisar os mecanismos moleculares e celulares envolvidos na evolução da lesão renal aguda induzida por diferentes substâncias nefrotóxicas (gentamicina, glicerol e cisplatina) e crônica (exposição a antagonistas de angiotensina II no período neonatal). Pretende-se avaliar a participação do processo inflamatório na evolução dessas lesões. Para isso avalia-se o efeito da formação de sulfeto de hidrogênio, antioxidantes e de inibidores das vias do NF-kB, MAP quinases na progressão dessas lesões. Sub-Projetos: – “Mecanismos envolvidos nas alterações de desenvolvimento renal em ratos com deficiência de Vitamina D” – Projeto Bolsa de Produtividade em Pesquisa – CNPq (em andamento)
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E TÍTULOS ACADÊMICOS
- Graduação: Medicina na Universidade São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, Conclusão: 1972.
- Especialização: Clínica Médica Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, 1972-1974.
- Mestrado: Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina/ Ribeirão Preto, USP, Conclusão: 1978.
- Doutorado: Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, Conclusão: 1981.
ESTÁGIOS DE LONGA DURAÇÃO: PÓS-DOUTORADO
- Universidade de Michigan, Ann Arbor, MI, USA, Laboratórios dos Profs. Drs. H. David Humes e Roger C. Wiggins, 23/03/88 – 20/05/90 Entid. Subvenc.: FAPESP.
- Universidade de Hannnover, Hannover, Alemanha, Laboratório do Prof. Dr. Juergen Floege: 01/07/97-15/08/97 e 07/02/98-07/03/98.
- Monash Medical Center, Melbourne, Australia, Laboratório do Prof. Dr. Robert C. Atkins: 01/06/00 – 30/08/00
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
- Coordenadora da Pós-Graduação do Programa de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP: 06/97 a 06/99.
- Membro da Comissão Editorial do Jornal Brasileiro de Nefrologia 1993-2001.
- Coordenadora dos Cursos de Verão de Fisiologia destinados a alunos de várias Universidades do País, realizados durantes os períodos de 22/01/96 a 11/02/96 e de 22/01/98 a 22/02/98.
- Responsável pela organização do “IX Simpósio sobre Transporte de Eletrólitos e Função Renal, realizado em Ribeirão Preto: 26/10/93 a 29/10/93, do “XII Simpósio sobre Transporte de Eletrólitos e Função Renal” realizado em julho de 2001 e dos “XIV e XV Simpósios sobre Transporte de Eletrólitos e Função Renal”, realizados em 2009 e 2011.
- Presidente do IX Encontro Paulista de Nefrologia realizado em Ribeirão Preto de 10 a 13 de setembro de 2003.
- Chefe do Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto,USP, de julho de 2003 a julho de 2005.
- Chefe do Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto,USP, de Julho 2013 a julho de 2015.
- Membro do Corpo Editorial da Revista Medicina: 2009-2015.
ATIVIDADES DIDÁTICAS
- Graduação: Ministra aulas e é responsável pelos Cursos de Fisiologia Renal para os alunos dos Cursos de Ciências Médicas (desde 1990), Nutrição e Fisioterapia (desde 2003) e de Ciências Biológicas (desde 2014).
- Pós-Graduação: Responsável, juntamente com o Professor Hélio Salgado, pela disciplina RFI5775 “Mecanismos de Manutenção do Meio Interno” do Programa de Fisiologia”, ministrado anualmente desde 1999.
TÍTULOS ACADÊMICOS
- Livre Docência: Departamento de Fisiologia, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, Ano de obtenção: 1996.
- Professor Titular: Departamento de Fisiologia Faculdade de Medicina, Ribeirão Preto USP, Ano de obtenção: 05/2007.
ORIENTAÇÕES
- Concluídas: 10 Dissertações de Mestrado, 9 Teses de Doutorado, 4 Supervisões de Pós-Doutorandos, 24 Alunos de Iniciação Científica e 2 Monografias.
- Em Andamento: 1 Dissertação de Mestrado, 1 Tese de Doutorado e 1 Supervisão de Pós-Doutorado.
EQUIPE DE LABORATÓRIO
- Técnica: Cleonice GA da Silva
- Alunos: Ana Livia Dias Maciel, Amanda Lima Deluque, Beatriz M. Oliveira e Cláudia Silva Souza
- Pós-Doutoranda: Heloisa DC Francescato
- Responsável: Profa. Dra. Terezila Machado Coimbra
LINHA DE PESQUISA
- Desenvolvimento Renal
A nefrogênese em ratos e camundongos, inicia-se nos 11°e 12° dias embrionários e continua pelo restante da gestação até a 2° semana após o nascimento. Enquanto que, em humanos e em outros mamíferos a nefrogênese se completa antes do nascimento. A participação do sistema renina angiotensina (SRA) no desenvolvimento renal vem sendo demonstrada em diversos estudos clínicos e experimentais. Os componentes deste sistema estão expressos em maior intensidade no rim na vida embrionária.
A inibição do SR pela administração de inibidores da enzima conversora de angiotensina II (ECA) ou de antagonistas do receptor de angiotensina II (AII), AT1 no período do desenvolvimento pós-natal (3 a 21 dias) em ratos provoca anormalidades na estrutura e função renal. A Vitamina D também está envolvida na regulação da proliferação e diferenciação celular, eventos importantes também no desenvolvimento renal. A restrição de Vitamina D em camundongos durante o período de gestação foi associada com alterações na placenta e do desenvolvimento fetal.
Além disso, foi também observado que a depleção materna de Vitamina D induz aumento da expressão renal do gene da renina nos fetos, que persiste durante a vida adulta. O rim desempenha um papel crítico no metabolismo e ativação da vitamina D. A deficiência de vitamina D é uma das principais manifestações da doença renal crônica e pode acelerar a progressão da lesão renal.
Atualmente, estamos analisando os mecanismos envolvidos no efeito da AII no desenvolvimento renal pós-natal de ratos e avaliando a influência do tratamento com calcitriol (Vitamina D3) introduzido após o período da amamentação nas alterações do desenvolvimento renal provocadas pela exposição ao losartan, um antagonista do receptor AT1, no período de amamentação.
- Doença Renal Progressiva
Várias doenças renais evoluem para um estágio final de fibrose onde estruturas, altamente especializadas vão sendo substituídas por fibroblastos, colágenos e outros componentes da matriz extracelular, ocorrendo com isso perda progressiva da função renal.
A manutenção de uma camada de células endoteliais intacta e funcionalmente competentes é muito importante para a prevenção de várias doenças renais e sistêmicas. A lesão endotelial provoca o aumento da expressão de moléculas de adesão, ligação de leucócitos ao endotélio, com congestão vascular e infiltração de linfócitos e macrófagos no compartimento intersticial.
O processo inflamatório evolui para fibrose. Estudos experimentais e clínicos, realizados na última década, evidenciaram que o treinamento físico é capaz de melhorar a função endotelial. Atualmente estamos avaliando a Influência do treinamento físico prévio na evolução da lesão renal em diferentes modelos de doença renal aguda e crônica e os mecanismos envolvidos nesse processo.
- Nefrotoxicidade
- Lesão Renal Aguda
LABORATÓRIO
http://renalphysiologyfmr.wixsite.com/laboratory